quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

...a música embala ao som entre seus desejos


morada do amor refletido na alma...

domingo, 9 de dezembro de 2007

A fruta

Coisa assim que você me é,
assim, interminável pessoalidade em mim
que não quer mais parar de matar,
sentir e desfrutar toda a fria e fervente astúcia
de viver assustando e fritando desejos de mel,
rosadas corolas, fel e mais rosas,
Fulcro motriz da movimentação da vida,
doidivana, tangada com frouxidão de Princípios
e mais corrida
à menos ritualizada.

O mito-motivo pouco grado...
Fazemo-nos filhos tortos em paralelo,
fazemos essa tripulação, nós, esse motim amoroso de amigos diletos e gentes postas,
em ablação de horas, em leve ritmo - gesto de lenço no ar-,
a realização da matéria frígida do que entendemos prazeristicamente
fazer ferramenta da concreção do maior trabalho teatral, execução artístico profissional,
bucólica tristonha, tracejo via crusis, qual não se foge,
A talhar a frutificação da alma
em movimento pragmático performático de preguiça,
onde se faz a ultrajância cômica do Destino
e reconhecemos as nossas oferendas
fieis aos gânglios da garganta sôfrega
que solfeja sua flora.

Dor é d'onde desponta a graça,
Ganho maior dos maiores penhascos,
Motivo de feitura preto,
Trabalho secreto do talento,
Fiar de viço inexorável...
Atestarão as virtudes fundamentais.

Veste o teu vestido vermelho, tuas armas de ornamentos,
tuas águas teus mares que não sei findos em horizontes...
sonhos antigos morrem sobre altares de pedra,
de permeio por cheiros chegados e raízes antigas.

Petra funta. VULTA !
EVLOÉ !

<>

"Iemanjá
Iemanjá
Iemanjá... é dona Janaína que vem...

Iemanjá
Iemanjá
Iemanjá... é muita tristeza que vem...

Vem do luar no céu,
Vem do luar no mar coberto
de flor, meu bem,
de Iemanjá,
de Iemanja a cantar amor e se mirar
na lua triste no céu, meu bem,
triste no mar

Se voce quiser amar,
Se você quiser amor,
Vem comigo a Salvador,
para ouvir Iemanjá
a cantar na maré
que vai e na maré
mais do fim do mar,
Bem mais além,
Bem mais além
do que o fim do mar
Bem mais além...

Iemanjá
Iemanjá
Iemanjá... é dona Janaína que vem...

Iemanjá
Iemanjá...
Iemanjá... é muita tristeza que vem..."


http://www.youtube.com/watch?v=MC5XeOUX-jY

sábado, 8 de dezembro de 2007

I - De soslaio

No duro, o que eu queria ser
era olhar: janela de carro funerário,
estrela brilhante de céu anil do cerrado,
cúpula vítrea de boneca de princesa,
amarra do prisioneiro que rompe a língua e a corda,
assustado o pássaro de vôo súbito liberto,
a cesta de sexta depois do trabalho
e a Maria sem graça da cozinha.

Queria mesmo era me por no meu lugar
e saber até que eu não posso
Mas nem nisso devo pensar
em mim não cabe a vossa ultrajante idéia de menorização judiciosa
Ah, não, não cabe na minha cautela
todo o meu espantar, a minha loucura da saudade,
a minha zanga de prazer em quedar os desejos trinilantes,
a minha enorme falta de tato e faro civilizatório pede por ser
posta à vista, pede por ser dileta por músicos e soldados
Ai, ai, saudade dos tempos em que se podia dançar um frevo na rua e ninguém achava demais!
De ontem pra então só me incidem as maneiras sóbrias de olhar
que olhar pútreo é esse que exige de mim a vontade de te matar
por tanto que não me és.

Quero ver o sol nascer nessa falta de alento nos espíritos
fosforilantes e fáceis a se esquecerem a si ‘flocos’...

Assim ainda vocês vão ser?
Intimados ao grave som plúmbeo
da tuba, bravejante da farsa, da falácia!
Ouve o som da natureza, assenta.
Por que não se deixa morrer?
Não é sorte, é deixar-se morrer, perecer o olhar
numa folha caída, na piada sem graça do chefe,
no vídeo cassete que agora é alma de fora que fala.

Mas faz-se, e desfaz-se para refazer-se na discussão
das feitorias e atitudes de um homem que não foi...
Mais ainda, mais uma vez bate a martelada a mesa,
e corre essa leva de conversa besta
que toma o tempo do jogo de falar com estranhos
uma perturbação fractal.

Se pode me dizer, afirmar e comprovar
o tamanho da sua força,
quando bate o seu coração
foge ele ao compasso, quantas vezes por semana?


II-
Abre a porta, mariquinha.

Se venho assim! Assim mais devagar

Posto a minha mão sobre a outra,
Alumiou as trevas desertas
a sorte divina a sua mão.

Me pega assado em diversão de menino,
Borbulhando e tramitando,
Tinindo e trinchando,
Aguardendo e trilhando...

Enquanto peço o quanto devo, vivo afinal dos respeitos
do que não sei dom...

Vivo ao final dos espelhos
destilado em mensagens milharais da dúvida da mente dispersa em atenção,
atenção dos olhos riscados e postos deitados no eterno;
posso... perder meu olhar, em você?
Eu penso que morri o olhar em intenção,
Eu penso que dormi o olhar em ritual do bom e do bem.

Posso afinal nos debandes da consciência
ater-me a minha imagem una, inteira, honrada de etiquetas,
para não vir a corar ignaro e coxo?
Atribuídos a mim esses todo olhares perfeitos
e destacados do momento, relevos fortuitos à imagética do olhar,
sublevadas as cores em surdina, ainda para serem somente sentidas,
e entregues os tubos de lunetas aos convidados
a espiar o universo alh'ado.

Tinido das luzes sedimentares de permeio às sombras
Sobre os sons dispersos
e profusos no ar da noite anil,
porque noite é anil, anil é rock, rock é indolência infinita brincando
de jogo racional de mover peças
pra si e pra não,
como o movimento alçado
ou em desfalque
isca, ou realiza.

Tumba de incerteza, vertemos uma oração
para que não, não, nos tire mais essas mesmas conclusões
de tiro no mesmo ponto; troncudos, errantes,
os impulsos ativistas de cunho Vivificante?

Alegre é a categoria de triste feliz por assentamento de pensamento.
Entendo que a academia é abanador de limpeza étnica dos que
estão para não a fazerem e satisfazerem
a duros modos de apreensão.

Modos atestados,
"e em letra legível, senhor..."

Arrancai ruídos da inaudível dúvida,
Homens de Deus!

Só mesmo assimmnn..

Só mesmo a mão
que pede se posso?
e devo admitir-lha que não sei
se devo ou se posso.

Peço que
Sim, anjos me conduzam a resposta,
de dizer somente sim ao que
me achado melhor os deuses,
façam guia às minhas vontades sôfregas
de tanto brincando, volteio de funâmbulo.

Agora sim, agora sim, agora sim,
enquanto disséreis o quanto não devo
vou mostrar o quanto vai ser
do que, eu não sei,
Mas algo de então
Lá, assim assado,
vai ser!

Eu não entendo,
escrever é tão bom, enquanto
que não saber o que se escreve
é tinindo brincando.

Ah, não, cópia de novo, Não!
mais uma vez, não, prefiro que
não façais se assim não for
fim, pá!

Me venho assim, tirim dum délum luumM dlééin,
tin dááun kaun dum dên dên dên dâein......

Tim lom dom, tim dom
me venha assim, de novo então
digo tim dom!
me vem assim, tim lom dom dopmm Dom Domm !...
Tim dom !!!

Me vem assim ráááh !!!
Me vem assim, torom dom dom dom cum dom Õdumm quim dom...
Me vem assim... tom lom dom dom dõmm tim lááh !
Mememememememevééém brincando,
(torrr rom tu to rom tu tu tu tum TOMMM!)
Me vinu, me vinu, me vinu brincando
(vim nim dom dom dom)

Me vinu me vinu mi vinu brincando.

Hoje fico em casa

Vou não, homem,
deixa pra depois de então,
eu fico por aqui, então
sem mais bereglun glom lom lom porro bum bom bombomb turum pum pombom bom Pom bom bom pob omb___
Pob omb bom pob obm obm pob obm Bom Bom BÕMM BÕMMM
Vou pro meu canto
cante o cisne da noite,
porque o instante existe e estás completo, homem,
Virou tudo uma coisa só de terem dé~em...
uma prosa só de tum gum dèim dèim
tiral pam... ti ral pa... bimmmmm..
e trom plim... tri trom pom.. POM<>dlinnn...

Estou bem,
quero ficar sozinho,

just relaxing, mano meu,
just enjoyng the smelling night,

Tô apegado àqui, pego a porta e tlim!
Pode parecer triste mas é só paixao...
como a meditação, um vício solitário.
Eu fico por acá
brincando como posso,
e quando o natural dos encantos
passam-me a banir os prantos
venho ao natural dos enganos
e traço o último dos ganglios, o gotejo dos anjos
sobre a minha cabeça
que diz sim no mais bem do meu sem,
Tim lo~ DomM Tin lom dom, tim....
E recolho o meu rosto em canção...
Tim lom dom tim... Lom dom...... tim...
que a saudade já demora em nao querer.

sábado, 20 de outubro de 2007

Quem vigia o vigia?

Atuar a maneira minha De querer o que se nao se sabe
Onde, se vai, como vais a pensar ainda o que étios
Se existir um dia,É amanhà, e nào fazes o hoje
O dia da proclamacao aos ares
Das agrégoras gigantes, fontes criadoras,
Magnificas, formas toadas de se fiar A vida mole, a vida vicia, - vicio cia –
E querer a vontade de desejo e quando
Te-lo um pouco acima e emergido aos olhos maliciosos
Faze-los premeditqados e programados
Linhas de formatacao e aplicacao do agir performático
E emblematico dos grandes concertos da abstrçao nao contigua,
desbarrigada de instituicoes da verdade viril e mansa, branda, poesia sutiLENTASEM MALANDRAGEM do fazer mal bem, querida destrocada
Feliz a sua intencao literaria de desturbio praggmatico
Mas enqautno cara de pau nao se entenderes,
Dificil; recebes a ti como a penetracao do instrumento
Ao corpo gelado, casto na sua preservacao hermetica,
Corpo estranho nao entra em corpo estranho
É espelido sem duas horas, nao entra,
Sequer saber do que realmente
Me faz entender o que eu
Nao sei escrever-la o que
Nao sinto que vociferar liberto e joorrado
Coisa que ainda conto gosta
Pressa fazer coisa qualquer eu penso em quanto
Onde e se Entao, a gente faz
Eu falo dos filtros e escrevo
Besteirol nao parlavel
Ouvivel Hoemens nao falam
Homens nao ouvemHoemnw nao sao hoemns
Homnesssszzzáááázimétibutoclasoiduciotánerouwza,Virgula,Ponto de explanacao
Tao perto assim
Entede que minha mao
Adinda nao toca o gestual do amar
Pq nao sabes -nao sei -que o toque
é querente de deitar o belo grave ceifar da lua em suas fases todas laminas prata.
A civilidade me distorce o pensar
Barato e fullgaz da obnubilacao ignorante de nós mortaisem nao se ter razao
Uma casa de familia
É cabeca una de mil vozes
Que se tem por muito sabedores doSorriso brando do irmao
De outras erasAssim possiveis, indescitivesi
Eu fio o crido,
Concretizo o credo no fazer
De
Va
Ga
Gar
Pra nao perecer já na morte
Pereó a vida esperar passar o tempo
Ate que a verdade aflore na mascara proxima
Que, desenterrada, pede por vestimentwa condizente
Luminificadora `AH` DA EXPRESSSAO INTEIRA PLENA
Dos prazeres mórbidos de ter-te sacra até a carne
A carne fresca e deliciosa comida suculentaEm lento msatigar delicado,
aveludado degustar da vida alheia borbulhante entre céu e dentes
Pode haver o que há de bom
De melhor
De bom pra voce comer e SATISFAZERPQ NNGUEM VIVE DE LUZA gente mora na consieencia do fazer racional virtuoso
E delega baixas virtudes para o fazedor trevoso,
Inconsequente, inoconsequente, inconsequencia de numeros2, 45, 34, 3 2 de acoes desproviiiiidas de recursos energeticos sublimes
Extraterrenos, concepcao ideal do sentir e faze-lo com sapiencia
E serenidade, fala a sabedoriaIndio-chino-primitiva, lenta e gradual
Tentativa e troca de tentativa
É fazer indispensavel para o desarrolar das maos
Pesadas e apregoadas nas funcoes nao deliberativas no clareio da consciencia
Deiscência, deiscência, deiscência, deiscência, deiscência,
docencia para com os mancos dos olhos disciminatorios
Sao eles os poréns e nao-dizeres, sim baixos, e egoistas na sua facilidade de exitencia
Dizem-se fracos quando covardes, pacientes quando intimidados e baixos,
Descrevendo a vida sobre as linhas devidas do bem fazer moral, e
Est[etico que tanto nos importa, recrutas desalmados da vociferacao
Da voz gutural e louca, concubiante, mistura de concubina de militante
Que somos Nós, os criadores, fincadores do agir natural,desVIRTUAdom, pró-primitivo
e DES e TRES e ANT e PRA e fazente das ultimas liberaiss em átimos anti democraticos,
Frutas silvestrex da révoa bruta, amarga e titubeante das
Palavras que, indizíveis, – inexoravies - obnubilam e babam e fritam nas bocas passivas Inertéés!!
onde dormem as dores que chamuscam há doIres e ruinas de seculos hostis por naturezas
Divina, medo concedido pelo vizinho divino, medo produzente de coragem
MAIS VALENTIA
NAO É TUDO, VALENTIA É PEITO DE FERRO EXPOSTO SEM ESCUDOS
ARME-SE AGoRA CONTRA, PRONTIFIQUE-SE A DESTRIUR, CONFUNDIR, DEFINHAR
O NAO DESEJO, AGIR SEM SABER COMO, E SE NAO SOUBERES AJA
O QUE FOR VAI DIZER !
FALAI RUIDOS, HOMENS DE DEUS!
Falai frutas-cor de outros mundos nao-sabi
Dos de sabiás
E papagaios falantes que arrotam e cagam e tranzam ao léu
à floresta amazonica da civilidade liberta de leis naturais
A chuva chove a saudade
O vento diz e faz amores no ar
A natureza faz-se limpa e clara sem pressa
E sem pressuposotos entendidos e suposicoes inventadas
E pretencoes intuidas, nao, eles querem paz
Sendo últimos em sua presenca desmacerada de vergonha
Evoé da ascencao aos aires!
Corre Outros mundões de zeros…

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Vê?

O limite da consciência é bem mais difícil de achar que as cabeceiras do rio da dúvida.

Vê um grupo interessante no bar e deseja sentar. Achega-se fino para o colóquio(conversa íntima).

O vento carreou areia para dentro de casa.
As crianças levavam areia para jogar em casa. à mãe não acarretava nada, varria todos os dias o mesmo chão.

Visto que aprouve à Providência...

Desacochado por se ver colhido em falta, não corou nem se sentiu impelido a fazimento maior na futuridade; imaculou o olhar.

-Chega de parolagem bombástica!!
-Falemos de amenidades?

Continuou num crescendo, até que, morreu de congestão pulmonar.

A supressão da palavra? Só por muito outras razões.

Brasileno do Rosário Cordovil Athayde valorou a miscigenação. Teve onze filhos com a mesmo belenense.

O estado títere de tuas ações é operar lacônico e inútil na construção de um caráter, eivado.

Saiu da guerra dessangrada sem a cegueira intelectual represada pelo preconceito barato, da prevenção à não-Verdade, da obstinação caprichosa do método uno.
O teimoso não chorou o adeus.

Bisonho, no geral, é mundo, inábil. Imundo recruta.

Persona non grata, no es.

NÃO OBSTANTE as reticências indutivas do erudito, era já uma aporia! HA! HA! HA! Obrigado.

domingo, 7 de outubro de 2007

DO INÍCIO ANTES DO LIVRO

O OUTRO

COMO PODES não morrer dentro de si a leitura de cartas - textos sem destino - do que te ama, e da benquerença fazer filha da amizade, o que é cheio de bondade isento de coerção amorosa pedinte da carne? Do mundo que então fazes exposição em vitrina, baba o outro sem perdão que lhe encha o peito. Vazio e sem fundo, arregaçado o peito, desgraçado dos quereres todos, quereres de criança que não pede, olha com a alma bastante desejo, deseja o seu mundo mudar de cor, preto porpurina azul, anil, por branca-amarela, verde-violino, rosa-bruxa, cor nenhuma que perde a graça.

DE MIM

Queres tu o amor de quem não te pediu glória, mas se vistes graça no meu olhar foi amor terno que cedi; no meu lugar quem não o fizesse teria a cabeça posta em julgamento, e não se aprende a fazer justiça sozinho. Cabem, cabem as formas quaisquer de expressão, quanto quiseres intentar o bem, vem, devo dizer, posso até jantar na sua casa sabendo da cilada se não for contra a minha vontade; não sei assertar que mal te fazes, amante! Ó, bem-amado que sou não nego amor debulhado em flamulas de amor derrradeiro, amante até a compaixão, sou carne falante, se as palavras são bobagens humanas e lâminas afiadas quando mal faladas; mas falo a vulgariedade, a indecência do julgamento, julgo, trois-julgo até a morte, pois se para falar tivesse que pensar sobre o que te apraz e o que te maldiz, o que te sensibiliza a pele e o animo ao contato, eu não SEI que azul e branco te fazes tão colorida a dor, calo então para o sempre?Jamais. As palavras são sementes.
E não pensei, tive para mim: uma plantação de trigo sendo colhida por um trator. Não há figuras-personagens na cena, eu queria enxergar, a ti, com os teus sentimentos, como sinto aquela imagem em movimento, lenta e segura de erro. Pergunto-me como não o fiz, mas nada eu deixei de fazer. Fazer eu tentei, mostrei e estava dita a vontade do bem fazer, do fazer inteiro e congruente com todos os fazeres esquecidos. Castigo maior ver-te doída, lacunosa; e admiro tu sem saber se mentes - se com outro estás - para o espelho e acredita-se 'melhor' ou falseia mentira inteira para mim, e livra-me do pensar taciturno a cobrar-me dívidas ou castigos com um deus brincalhão(?). Falseio, não o faço.
Da saudade, eu digo que não penso, que as lembranças em muito me tocam e chorar só eu não sei, porque eu, são tantos porques, por quê, pelo que para o que eu não sei preciso, não preciso, não preciso. Sobrepuja ao meu sentimento impulsos outros, que sem vez própria, matam-na a própria vez. Que porque fazem partir-me, terminam logo aqui em mim. Sou conforme e harmonizo sentido nada, sentido meio.

E ENTÃO

Morrer é filosofar - filosofar é saber morrer -, filosofar é saber amar! Querer meu, bem a mim, quando à minha própria normatividade devo eu corromper a esmo e amiúde, e faço-me o rebelde de uma rebelião anti-versus, anti-norma, anti-coação dos chatos, debilóides, desvairados na mania, DEIXAI-OS SER, VOSSOS CÔMICOS DE MERDA!, pequenos vós sois por ter ao lado sujeitos em confissão de vida morte em autêntica confusão destrinchada em retalhos de dissecação, assentado em embotamento afetivo e acovardado na pluri-multi-PALAVRA, ora na hipoMANIA doente de sentir para fora, ora cultivador de egotismo faraônico, agudo, obtuso e inquebrantável, pobre da ignorância de não se ter não possuinte de saberes - SACUDAI-OS, FILHOS DE CABRA! -, pequeno, vós, fazei-os vossos bobos da corte e zombais só para dareis à lingua para aqueles que não falam e não ouvem.

<> DEIXAI-OS FALAR, OUVAI-OS AS SÚPLICAS, TENTAI-VOS A VOSSA COMUNICAÇÃO UNIVERSAL PARA-PARALÍTICA - tudo não precisa ser apreendido -,
FALAI RUÍDOS, HOMENS DE DEUS, EXPRESSAI TAMBÉM A VOSSA IGNORÃNCIA EM PALAVRAS INTEIRAS, SOLETRADAS VÃS UMA A UMA, É O MEIO, ABORÍGENE!!!! EDUCAI-VOS O VOSSO ENTENDIMENTO A INTENTAR ENTENDER O INTELECTO ALHEIO COM OU SEM PREPOSIÇOES LÓGICAS, TRATAI- OS COM OU SEM SUPOSIÇÕES DE AGRESSÕES DA INTENÇÃO, FALAI-VOS DA MANEIRA QUE VOS VIERDES AO CORPO A EXPRESSÃO, O DEFLUIR SEM MANEIRAS PRÓPRIAS, SEM GESTUAIS DEVIDOS E EXPECTADOS PELO OUTRO, OU VIVER A VIDA DE OUTREM É O QUE QUEREIS? EXPONDES O QUE A VÓS VOS PERTENCE, TORNAI-VOS PRÓPRIOS A VÓS MESMOS, EM REPRESENTAÇÃO ACENTUADA PELA LOUCURA DIVINA, EM DITO POPULAR DE CARÁTER SEM IMPORTÂNCIA, EM LIVRE DESVAIRO DA CONSCIÊNCIA SERENA PELA ILUSTRAÇÃO DA RAZÃO! DA RAZÃO FAZEIS VOSSO CAVALO CARREGADOR DA VERDADE VOSSA, INVENCÍVEL! O DESREGRAMENTO É ILUMINAR DIVINATÓRIO PROVEDOR DA VERDADE OCULTA, EPIFANIA CORPORIFICADA EM FORMA HUMANA, VISLUMBRE DO INCONSCIÊNTE ININTELIGÍVEL VIVIFICADO E ACERTADO EM DELÍRIO, FABULAÇÃO ENCARNADA EM VOZ - MATÉRIA! - URRO, GRITO, SEM VÍRGULA, SEM VÍRGULA, MORTE É VÍRGULA, APRENDEI A MORRER MAIS, SEM PREOCUPAÇÃO DOS TRÂMITES, DAS VÍRGULAS DA EXPRESSÃO INCONTIDA E CONTÍNUA, CONTÍGUA À MORTE E CRIADA DA VIDA, SEM QUERER SABER DOS MATIZES DE CLASSIFICAÇÃO DAS MORTES E VIDAS, INFERIORES, SUPERIORES, E, CELESTES. AS HONRARIAS DESDITAS FIZERAM-ME MENOS. GRAÇAS, Ó, DEUSES ! <>

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Assertiva profética do matador de piolhos

Quero gritar ao mundo
o quanto me dói e alegra as coisas do mundo.
Quero ampliar, amplificar as vozes baixas para
que cheguem o mais alto quanto puderem,
porque se não, desafinem!
Quero manter firme o contemplar necessário para fazer entender
a fala sábia que me toca clareadora, ilógica e intransigente
como voz recitada em sopro, discorrida em recital,
fagulha vagante em sereno carnaval mental,
até que venha me trocar as máscaras e o pensamento
a euforia, a calmaria.
Entendo que admiremos aqueles que proclamam discursos
saborosos ao intelecto e reivificantes aos tormentos filosóficos
dessa vida tida à ferramenta e pão; afinal, sabe-se que nada sabemos
e sem fim tentamos refigurar as peças de um quebra-cabeça já montado.
Adicionar, acrescentar o novo ao jazido em letras de máquina, publicadas
as últimas idéias nos livros, e mais
as milhares de produções cientísticas fluidas na internet

segundo
após

segundo
e tudo ocorre como que sem tempo, fora do tempo, quietas e borbulhantes
sob a tela 17 polegadas Isenoux 3840z.
Um novo mundo espera ser descoberto?
Temos todos os aparatos para dizer o mundo
da maneira melhor que quisermos. Podemos escolher acreditar na descrença coletora,
na fé absoluta e fazente, na propensão criadora -"salvadora!"- do espírito Gaia,
no desfazer e brotar de um mundo medido com tempo,
Pode ser TUDO interpretação, também assim se explica e entende
as ficções que você chama ciência natural, filosófica, astrogilda.
Agora sim podemos, Devemos Saber dos Discos Voadores - claros!que óbvios- luzentes
no céu, pairando sobre nosso olhar periódico, nossas almas arqueadas e a pequeneza nossos passos.
Jogo sujo rir do outro quando palestra sobre a ascenção espiritual(social dos ares,querem dizer),
da origem, da origem do universo, de milímetros cúbicos de filosofia largada fora do copo;
é debochar pouco o ato do palhaço que não aponta a caricatura no outro, que faz então
o seu show e ri, gargalha de si mesmo, gargalho do cão tinhoso 'merecedor' de honrarias mais,

títulos? mas que pesam? que elevam a dignidade?
E eu quero ser confundido? Sim, confundam-me, queiram-me de todas as formas
sabe lá não gosta de gostar da forma vã que me gosta.

Isso porque amor não é coisa
fácil de dizer qual, porque são diferentes
a sua cueca da sorte do dicionário Hoauiss,
da ama de leite do leiteiro que lhe traz o dejejum matinal,
da mãe dejejuada do amor bebido e querido para junto do braço,
assim, querido para junto do um.
Só sei que amo todas as cores, o sapato velho, o disco deixado de lado, a flor que foi só cheiro,
a beleza real e estática do espelho, o sentimento de intuito universal,
a vontade de distinção, o orkut eu também gosto,
gosto, gostar é meio para amar ou
Já se ama quando gosta.
Olhar para o outro e cuidar a sua vida em valores significantes abstratos em
uma sala de jantar...
... por que eu não levo um mendigo para casa e trato-o?
Por que não dou-lhe um banho, escovas e leituras de mundo não sabidas e
mostro-me não humano, somente um pesquisador das gentes com intenções,
fazeres-sonhos-frutos, dizente da mente irriquieta e sôfrega por dentes
que mastiguem carne e sangue?
A humanidade está escassa, meu caro,
aquele que doa ganha também título de nobre,
Inútil,
doa o que não se pede e o que não lhe falta.
Obrigado não me peças, Inútil, a mim, a ti, mendigo,
Vive assim, irmão, mora e come da humanidade
inútil em seus afazeres obrigatórios -bate,bate,bate,bat,bat,bat,bath,bath-,
em suas comemorações fartas de fim de ano -podem, devem!ser opulentos-,
suas casas vazias de tédio e desgraça por horrores não colocados à mesa.
Ouve esse filete de batata amarela cozida
sobre os pratos limpos -tem ali pra ti-
Crê, tem um ali para ti, bate à porta e volte todas as segundas.
Marque as casas felizes, volte às duras.
Não pede, reave!reclama o teu dinheiro, roupas,
tua diferenciação social -diz os teus palavrões!-
e finde a visita, e deixe teu filho brincando com o filho da dona, mulher da casa. Sábado tu voltas para levar o moleque no circo aberto da praça
e agradece,pois, a dona, pelo tapa na cara do miúdo que nunca tiveres a covardia de dar.
Vira o mundo sem cabeça para baixo e esqueçe,
o inferno é configuração dos deuses para um dia teres
a Auto-disciplina latente nas veias como fazes como comes, defecas, bebes, rezas
e Amém!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Dentro de mim um pato, pata aqui, pata acolá; andando o pato para ver o que que há.

Expulso o pato, entrou no mato; à clareira se avista a anta com sua cara de carranca. Chega e não dança, expõe a pança e planta. Dali só sai à andança por vontade de lembrança ou por amigo que se faça criança. Desesquece o almoço e dança, desponta o bicho assanhado e sem requebrado. Acabou a música ela pára, escuta; perde o fio do movimento.

No silêncio pensa música - vento forte -, bate e prolongada a tônica. Pensa sereno, firme, viril - como se faz boa estirpe - ao ouvir música. A poa atenta para pensar porque não quer ser dita instintiva, primitiva menor. O pato gosta da comodidade do assento, diz que não quer dançar, mas não sabe - sabe não, sabe? -, é o que ele quaquareja aqui e ali por ser quaquarejo fácil, vida ao alcance das patas - "COHE!". A anta não se importa - seria um descuido se o fizesse - representar ao palco com ela o pato, que já diverte pelo esmero do andar e a relevância do bico, que se confunde com sua própria imagem.

Pato e anta vestem-se humanos, aturam-se engravatados(last but not least), passam como simples, coesos. Entende-se por irracional o ilógico, o insensato - quantum de polpa da alma -, a razão fugida entre dois números inteiros...

"Plaudite amici!" (Aplaudi, amigos!)

"Lalaia lalaiáhhh lailá Lalaiá lalaiáhhh lailah Lalaiá lalaiáh pam pamnampam pam pampam E PERCA PESO AGOOORAAA !!!" Móveis Colonias de Acaju _IDEM.

Ecce homo (Eis o homem)

sábado, 18 de agosto de 2007

Allegro con spirito

Agora eu tenho em mim um homem que quer e até implora para ganhar. Não entendeu do não previsto enlace tortuoso desse mar de amar. Agora não é mais, é nova profecia dos deuses.

Confio. Tenho que um violoncelista não "acabou por encontrar" no violão o timbre da consciência altiva, dona reveladora da alma, motriz do sentimento vivo, mãe coletora de todas as paixões. Que se saiba: beijo não se pede, desejo não se define em mapa, amor não é moeda de troca.

Não me diga que não queres. O que teus gestos exaltados e cheios de gozo se disseram, sei que foram hesitantes.Não me pergunte "o que" para saber o "como" tracei e percebi da maravilha que foram as coisas, se, afinal, o que fores sem saber ? Em que momento deram-se os erros atropelados por mais erros durante a expressão partida - meio estranha, meio contida - que a consciência em vigília não atentou para o crime da ilusão ? Descreio, sei o que me causou, o que me fizeste. Faço perguntas para dialogar com o entrave da negação e encher o vão que me cobriu, tudo isso para me sentir melhor em ti.

Até pena eu de mim comunguei e excomunguei quando já não mais era nobre. Pedi por gratidão, apontei para a louvável expressão romântica da doação desnuda, digna de incontestável reconhecimento, e então, pedi que fosses o quão clara não consegui ser. Dispus-me a rasgar o coração exultante em palavras ingênuas e frias, no assalto do desejo à consciência.

Queime a madeira fria, acalente os meus anseios em aconchego, derrete os nós da apreensão. Amadurece coração amado, e ama a forma inédita de amar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Apresentação

UM

À Suprema Vontade Comum, é para isso que meu cérebro tem se empenhado em concretizar na condição de comandante chefe. Como se não existisse possibilidade outra que não, sim, a minha. Que outra ? Melhor não há! Até que então concebo a sua existência.

Há pouco eu não era, melhor, era o que você quisesse. Daí então vem o indivíduo super confiante que tenta dominar, saber e persuadir as intenções de um monólito; das intenções minhas, são sempre muito justas e cabíveis, sempre cabíveis. O incômodo, a marca grossa, o desrespeito ao outro eu vejo como uma imcompatibilidade gênica, assim como eu não sou modesto e você é menor, você, assim, "doido", e eu tendo o que falar.

E como é fácil me ganhar, fácil eu faço por você, dê-me somente a chance de atestrar a pureza do espírito aos deuses e proclamar somente a verdade. Eu andei praticando exercícios de grosseria, estupidez e desacato pelas ruas e passantes. Mostrar-me um tratante, coitado, de embate com minha natureza polida e cristã, um sacerdote com tudo comovido, de dar dó até em planta. Misericórdia - coitado -, se só aprende o homem no chamuscar da dor.

MESMO que me pego em jogo de Jesus e as criancinhas, Mestre e pupilo; à procura da palavra que arrebata (Teoria é assombro), a palavra que acalente, o gesto curandeiro e denotativo - que seja dito o mal -; à contraparte, atento para o raro ato de ouvir, de deixar falar, a ousadia de questionar a verdade do ser outro - o outro como inexistente, marca Lacan -, de chamar por atenção e esquecê-la, de perceber na impessoalidade do despontar docente a particular dificuldade de cada aluno, a devida e una linguagem de ensino congregadas num só discurso. Talvez a tarefa mais árdua no professorar. Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo, e pena nada monta.

DOIS

Enquanto escrevo - Chopin ainda quer amar - ouço música para pensar em silêncio. Ganham-me os assomos, derivados da mente irriquieta. Não me apetece o talho da loucura, é ramo na haste pesada.

O mundo eu carrego nas costas com disciplina de raro discípulo - por mim e por você. Arrastado pelo tempo ou no encalço atrasado da vida, na cabeça um metrônomo marca preciso a extenção de toda expressão, regente ditatorial da dinâmica social. Um juiz detêm preso e fixo o pensar e anota "o que excedeu fez bem", e se fugisse ao clichê poderia mais; o que não falou ele anotou como passivo e menor e por isso merece reparo. Tenho que aprender a ser só com os outros. A palavra final é do silêncio, não há que ganhar no grito.

Entre mim e ti precede o Eu, escultor de carrara. Atartarugado a mover-me em águas sempre tão profundas em marcha perpétua ao infinito. Menino outonal quer desterrar-se da pequena cidade, do colo da mãe, do passivo mundo das idéias. Agora tem o alvitre para amar ou ficar.

Desarrumo minhas querelas com aquele do espelho. Se dano a pensar não sou. Ponho e reponho nas prateleiras da memória o que um dia me foi. E rumo, faço-me das maneiras mais óbvias. Paro, volto a me fazer. Aquele no espelho resplandece em coragem, sua sagacidade rasga, num fio de olhar, a minha sombra. Ele me dobra e coloca no bolso.