sábado, 8 de dezembro de 2007

Se venho assim! Assim mais devagar

Posto a minha mão sobre a outra,
Alumiou as trevas desertas
a sorte divina a sua mão.

Me pega assado em diversão de menino,
Borbulhando e tramitando,
Tinindo e trinchando,
Aguardendo e trilhando...

Enquanto peço o quanto devo, vivo afinal dos respeitos
do que não sei dom...

Vivo ao final dos espelhos
destilado em mensagens milharais da dúvida da mente dispersa em atenção,
atenção dos olhos riscados e postos deitados no eterno;
posso... perder meu olhar, em você?
Eu penso que morri o olhar em intenção,
Eu penso que dormi o olhar em ritual do bom e do bem.

Posso afinal nos debandes da consciência
ater-me a minha imagem una, inteira, honrada de etiquetas,
para não vir a corar ignaro e coxo?
Atribuídos a mim esses todo olhares perfeitos
e destacados do momento, relevos fortuitos à imagética do olhar,
sublevadas as cores em surdina, ainda para serem somente sentidas,
e entregues os tubos de lunetas aos convidados
a espiar o universo alh'ado.

Tinido das luzes sedimentares de permeio às sombras
Sobre os sons dispersos
e profusos no ar da noite anil,
porque noite é anil, anil é rock, rock é indolência infinita brincando
de jogo racional de mover peças
pra si e pra não,
como o movimento alçado
ou em desfalque
isca, ou realiza.

Tumba de incerteza, vertemos uma oração
para que não, não, nos tire mais essas mesmas conclusões
de tiro no mesmo ponto; troncudos, errantes,
os impulsos ativistas de cunho Vivificante?

Alegre é a categoria de triste feliz por assentamento de pensamento.
Entendo que a academia é abanador de limpeza étnica dos que
estão para não a fazerem e satisfazerem
a duros modos de apreensão.

Modos atestados,
"e em letra legível, senhor..."

Arrancai ruídos da inaudível dúvida,
Homens de Deus!

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