segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Dentro de mim um pato, pata aqui, pata acolá; andando o pato para ver o que que há.

Expulso o pato, entrou no mato; à clareira se avista a anta com sua cara de carranca. Chega e não dança, expõe a pança e planta. Dali só sai à andança por vontade de lembrança ou por amigo que se faça criança. Desesquece o almoço e dança, desponta o bicho assanhado e sem requebrado. Acabou a música ela pára, escuta; perde o fio do movimento.

No silêncio pensa música - vento forte -, bate e prolongada a tônica. Pensa sereno, firme, viril - como se faz boa estirpe - ao ouvir música. A poa atenta para pensar porque não quer ser dita instintiva, primitiva menor. O pato gosta da comodidade do assento, diz que não quer dançar, mas não sabe - sabe não, sabe? -, é o que ele quaquareja aqui e ali por ser quaquarejo fácil, vida ao alcance das patas - "COHE!". A anta não se importa - seria um descuido se o fizesse - representar ao palco com ela o pato, que já diverte pelo esmero do andar e a relevância do bico, que se confunde com sua própria imagem.

Pato e anta vestem-se humanos, aturam-se engravatados(last but not least), passam como simples, coesos. Entende-se por irracional o ilógico, o insensato - quantum de polpa da alma -, a razão fugida entre dois números inteiros...

"Plaudite amici!" (Aplaudi, amigos!)

"Lalaia lalaiáhhh lailá Lalaiá lalaiáhhh lailah Lalaiá lalaiáh pam pamnampam pam pampam E PERCA PESO AGOOORAAA !!!" Móveis Colonias de Acaju _IDEM.

Ecce homo (Eis o homem)

Um comentário:

Gal disse...

tudo só me lembra a seguinte piadinha
"CALA SUA BOCA QUE EU JÁ COMI SEU CÚ."
e tenho dito.