terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Reverência à Razão

Trato de maneira à toda,
O que arrumo para fazer e atuar
da maneira híbrida de fazer duas
mais faces fantasiosas de grande desfile...

Máscaras de fantasia, incorporada
a dor e a angústia morta de refletir
os outros, transeuntes viventes
comovidos ante tamanha assunção sentimental infinita...

Assim tão comovidos de saltar os olhos
e desvelar barreiras outrora desanuviadas
por meio da boa maneira pueril de se fazer
vida destacada e viva

D'ante os olhos que depois de tanta fulgura
inacomodável na alma, exultante da vontade incontida,
amostra o desmonte da libido que avulta
por novo começo, caminho da ação correta

O caminho mais largo faz-se despontar
no desarolho das movimentações belas
da pose exemplar e figurada em
cultivo de caráter

E de se mais falar jorra-se a fala desmedida
e dita muitas vezes em passados,
jazidas em combate esgarçado em gesto
de bem, de boa conduta, açoitada então a correção

com firmes esporas seguras e amplas rédeas
limitadoras do total desprendimento.
Saida as más pretensões, acatados os inevitáveis
rasgos na carne, despendida energia em boa coisa maior que a vida.

Assegurado a grandeza da virtude, interminável
a troca de voz, e mais quantas então falam
pelo ambiente soado a tantas vozes várias
desatentas entre si e comunicadoras

entre si, vozes de dizeres
escutados às formas variadas de se dizer
o que se vê por verdadeiro e real
desarolho da arrecadação dos sentidos.

Desligar displicente dos dizeres
das falas justas e oportunas que vem a dizer
o grande valor moral, a Eterna resposta absurda
então perdida. Não timbrar ou valorar as perdas e ganhos.

Aquele que volta o olhar para o foco
não desfaz-se em desculpa, não há infortúnio.
Descuido da inocência juvenil, descolar imaginativo avuado
à imagem soada, e a projeção da nuca que nunca mente.

A memória ativada algures
da inteligência, fermentada à empresa de cultivo
rarefeito, artesão moleque acordado ao mundo
movido e transformado a medidas parcas e

dobras constantes... e o sussurrar assobio
da Grande Cobra altiva de açoita difícil
Posto lívido da farsa da boa preguiça...
A Morte que advêm, morre na palavra que só espera a sua posta.

Oratório das grandes edificações
Construções imaginativas alumiadas ao incitar da devoção...
Nobreza de atitude a paciência corporativa dos amigos
ademais a benevolência justa e doce da modestia já sorvida ao comportamento da pessoalidade.

Posicionar evocativo das grandes manifestações,
fulgurar defluído das exultantes mostras do
talento figurado às forças naturais,
Aluviado o espírito da lei sem forma, criada à energia da concórdia harmônica e pacificadora;

Ala da apresentação ornada a flores e perfumes,
essencias, especiarias
de bela forma e diagramação,
Instaladas as esculturas disformes

Conjuntadas em motivo de desdobramentos narrativos
Instante a instante a vida de clamor
Executivo, legislativo da forma,
Judicioso parecer das faces

Rostos que não passam brancos
As ruas cheias de gente, ostentadoras
das mais sabidas honras, estampadas as mais belas!
Dispostos à execução, porta a pergunta o homem superior.

Iluminados os portos de grande extensão,
os grandes iates às grandes casas,
Vendas para boa boca gringa extrangeira
acurada na fala, aprumada a postura.

Do bom feitio, compra certa ao deslizar dos olhos.
Espiralados os termos que se fazem ouvir
da arte, assunto para ser discutido
como contemplar hermético, de si para si.

Obras que o homem advém da riqueza moral e ética
acumulada que então compra o que
a falta lhe impõe como dever ter
Obrigação falsa e carregada solidariamente em ato civilizatório de máxima dignidade.

Quietude oportuna têm aqueles que esperam
por boa hora para agir, retido em âmbito recatado
comprenetrado em si mesmo,
Faz mostrar o gesto que elucida.

A asserção do pensamento
Tranquilidade e paciência deitadas
de maneira quase hesitante
digo virtudes fundamentais da vida.

O retruque não é devido
se não tem que ofertar
senão a alegria e o amor sincero

Rosa da madrugada, açude vivificador,
instigador de toda coragem sem ponto,
para além da costura que finda sem rabo... .

Martela consciente até a ultima dor
que a sobra é viço.

Um comentário:

Gal disse...

aqui, eu mudei o endereço do blog. acho que não muda nada, mas enfim...
www.meunomeegal.blogspot.com
abração!